À primeira vista, quando pensamos em animais venenosos (peçonhentos) rapidamente lembramos de serpentes, aranhas e escorpiões. Nesse sentido, os escorpiões em especial são a prova que tamanho não é documento, e hoje vou falar daquele que é o mais venenoso “Leiurus quinquestriatus”.
Essa espécie de escorpião vive em desertos ou matagais localizados no Norte de África até ao Médio Oriente, por isso é conhecido como “Escorpião-palestiniano-amarelo” (devido o local de sua ocorrência) e também é conhecido por “Perseguidor da morte” (graças ao seu veneno poderoso) pertence à família Buthidae.
O Leiurus quinquestriatus é uma espécie altamente perigosa, pois seu veneno é um poderoso coquetel de neurotoxinas. Apresentam cor amarela e medem entre 30-77 mm de comprimento e 58 mm de largura. Alimentam-se de insetos, na maior parte dos casos, ou de outros animais mais pequenos. O seu veneno, como já disse, é muito perigoso devido à quantidade de diferentes neurotoxinas que o seu ferrão é capaz de soltar. A sua ferroada é extremamente dolorosa porém o veneno não é capaz de matar um adulto humano saudável, mas é mortal para crianças, idosos ou pessoas com um sistema imunitário enfraquecido. Também é letal para pessoas com problemas cardíacos.
CURIOSIDADES DO PERSEGUIDOR DA MORTE
Esses escorpiões desenvolveram mecanismos para conservar água, uma característica crucial em regiões desérticas. Eles têm a capacidade de reduzir a taxa de transpiração, o que ajuda a minimizar a perda de água através da evaporação. Além disso, podem se enterrar na areia para evitar a exposição direta ao sol, contribuindo para a regulação térmica e economia de água.
Essas adaptações fisiológicas e comportamentais são fascinantes exemplos de como os organismos podem evoluir para sobreviver em ambientes extremos e fornecem insights valiosos sobre a biodiversidade e as estratégias de sobrevivência no reino animal.
Felizmente existe um anti-veneno, porém as neurotoxinas deste escorpião são bastante resistentes, sendo necessário grandes quantidades de anti-veneno. Sabe-se que existem componentes do seu veneno que podem ser bastante úteis para tratar tumores cerebrais ou diabetes.
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